Lá estava ele … com aquele olhar carregado, gasto … sentiu-se mal com aquela presença.
A música que tocava na altura tornava ainda mais real aquele sentimento de repulsa.
Se dependesse de mim – pensava ele - mudavas mesmo de visual…- disse-lhe furioso
Cerrou os punhos como se pretendesse modificar aquelas feições à força de murro, mas não o fez, entretanto a música parara e acalmou-se.
Afastou-se do espelho… ajeitou o cabelo, pegou na guitarra saiu do camarim e entrou em palco.
Monday, November 07, 2005
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1 comment:
Este texto merece certamente um comentário verdadeiro, ao invés do lixo que apareceu (penso que resposta automática de algum robot). Assim, aqui fica:
Ainda bem que ele não rearrranjou a prória face. Deve ser um processo doloroso! Ainda por cima ao murro! É preciso saber viver com o que temos, mesmo que às vezes isso custe...
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