Era uma sensação incomparável galopar sentindo o vento nos seus cabelos. Aquela sensação de velocidade vertiginosa associada ao suave baloiçar do seu cavalo era fenomenal. Aquele sentimento de liberdade era indescritível.
Na verdade, pensava, eu não sabia o que estava a perder por não ter um cavalo. Agora sim, sou feliz. E galopava sem parar, sem sentir necessidade de usar esporas, as quais, para dizer verdade, não usava.
O cavalo parecia não se cansar, bastando-lhe o estímulo do ritmado balançar do seu cavaleiro, para continuar. O suave embalar da incansável montada seria capaz de reconciliar o pior dos cínicos com este mundo, quanto mais se diria daquele cavaleiro sem mágoa?
De repente, sentiu algo a poisar no seu ombro. Virou-se e... viu a mão do seu Pai que sorria, contemplando-o, e disse “Agora são horas de ir comer. Deixa lá o teu cavalinho de pau.”
Saturday, November 05, 2005
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1 comment:
Vou dar este à Inês para ela ler...
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