José Maria era um soldado. Era um veterano do exército branco. Nesse dia tinha sido chamado para um emergência.
Preparou-se… respirou fundo e desatou a correr para o local que estava a ser invadido. Rapidamente chegou lá, aproveitando a corrente e com a sua prática e sentido de orientação, não levou mais do que 82 segundos para chegar ao local.
Assim que se conseguiu aperceber da totalidade da cena, preparou-se para o combate.
Na realidade só conseguia ver os seus camaradas abrigados, tentando lutar contra a enorme lança metálica que parecia querer derrubá-los a todos. Já a tinham conseguido fazer recuar 3 ou 4 vezes, mas desta vez parecia mais difícil.
José Maria avançou decidido a dar a sua contribuição e com uma série de manobras arriscadas teve acesso ao teatro de operações.
Quando finalmente entrou em duelo com o invasor, pouco mais sentiu do que uma sensação de leveza, ao mesmo tempo que se sentiu puxado por uma força incrível.
A enfermeira, com um sorriso amarelo, dizia para o paciente “ olhe … já está” – dizia, reforçando o sorriso, “desta vez só foi à quinta … peço desculpa” dizia ao mesmo tempo que puxava a seringa do braço do pobre coitado que dava graças a Deus por tudo ter terminado (Banda sonora: “The voice – John Farnham”)
Wednesday, March 29, 2006
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1 comment:
Pobre glóbulo branco... E ele que era um herói tão corajoso! Só estava a tentar defender o corpo... só que era de um amigo. Não nos acontece também a nós de vez em quando? Tentarmos defender-nos de quem nos quer ajudar?
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