A borboleta levantou voo, impulsionada pelas suas delicadas asas translúcidas. Esvoaçou, procurando um novo poiso. As cores das suas delicadas asas misturavam-se naquele movimento harmonioso, exalando uma sensação de graça e de elegância em harmonia com aquela manhã de Primavera.
Como se quisesse atingir regiões nunca antes atingidas elevou-se pelos ares, sempre agitando aquelas formosas asas que pareciam demasiado frágeis até para se impulsionarem a si mesmas. Subiu e subiu e continuou a subir até desaparecer da vista da criança que tudo observava e que se quedou, maravilhada com aquele fenómeno de cor e vida que constituía para ela mais um dos pequenos deliciosos mistérios da sua ainda tão curta vida.
Friday, December 30, 2005
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1 comment:
penso que deverias pegar na ideia e pintares um quadro...ou então dares a ideia à Ana e deixar a ser ela a pintar o quadro :P
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