Todos os frequntadores daquela discoteca ficaram a olhar para aquele dançarino. “Olha aquele gajo a exibir-se!”, “Não era preciso aquilo tudo para mostrar que sabe dançar!”, “Só me apetece dar-lhe um murro!” e “Gostava de saber dançar assim...” eram algumas das frases que circulavam entre os espectadores embasbacados daquela dança frenética, quase acrobática. E o dançarino continuava a rodopiar, atirar as mãos para trás das costas, contorcer o corpo todo, dobrando e triplicando o ritmo da música que. de si, já era rápido.
Finalmente, sempre a dançar, o alvo de todos aqueles olhares invejosos dirigiu-se para a porta e saiu da discoteca. Já no exterior, contiuou a dançar pelo passeio fora e foi-se embora praguejando para si mesmo: “Se apanho o engraçadinho que me encheu a roupa de pós-de-comichão, nem a alma se lhe aproveita...”
Friday, January 05, 2007
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