Era definitivamente um dia muito deprimente. Desde que saíra do automóvel, todo o mundo lhe parecia escuro, sujo, pouco agradável. Entrou em casa, oprimido por aquela escuridão e murmurou um olá para a sua esposa. Ela aproximou-se dele, fez um simple gesto e... zás! De repente tudo ficou mais claro, o dia mais alegre, o sorriso dela mais luminoso.
Depois ela beijou-o, enquanto colocava sobre a mesa os óculos escuros que tinha cabado de retirar da face dele e que ele se tinha esuqecido de tirar quando estacionara o carro.
Monday, October 31, 2005
Saturday, October 29, 2005
Dias chuvosos
Os dias chuvosos são, em geral, tristes. Isto é assim porque são mais escuros e o ser humano gosta de luz (em média). No entanto, existe uma outra faceta dos dias chuvosos, uma que só é clara para alguns e mesmo para esses só ocasionalmente.
De vez em quando, parece que a chuva cai como se quisesse limpar toda a porcaria que há cá em baixo. E refiro-me não só à porcaria no sentido de lixo e detritos como no sentido dos pensamentos e acções erradas que o Homem consegue produzir com tanta abundância.
Nesses dias, a chuva cai como se quisesse redimir todos os nossos erros, todos os nosssos alegados pecados. É uma chuva purificadora que lava as más acções e os seus resultados nefastos. Claro que tudo isto é só um “parece que” um “gostava que fosse assim”, mas a verdade é que após essas peculiares chuvadas, olhamos para o Mundo sob uma nova pespectiva. Ele parece-nos mais puro e nós próprios parecemos mais limpos, onde interessa realmente ser limpo: no interior de nós (aquilo a que é vulgar chamar a nossa alma).
Apesar de tudo isto, analisando bem os factos concluo que a chuva é... só chuva. E isso basta.
De vez em quando, parece que a chuva cai como se quisesse limpar toda a porcaria que há cá em baixo. E refiro-me não só à porcaria no sentido de lixo e detritos como no sentido dos pensamentos e acções erradas que o Homem consegue produzir com tanta abundância.
Nesses dias, a chuva cai como se quisesse redimir todos os nossos erros, todos os nosssos alegados pecados. É uma chuva purificadora que lava as más acções e os seus resultados nefastos. Claro que tudo isto é só um “parece que” um “gostava que fosse assim”, mas a verdade é que após essas peculiares chuvadas, olhamos para o Mundo sob uma nova pespectiva. Ele parece-nos mais puro e nós próprios parecemos mais limpos, onde interessa realmente ser limpo: no interior de nós (aquilo a que é vulgar chamar a nossa alma).
Apesar de tudo isto, analisando bem os factos concluo que a chuva é... só chuva. E isso basta.
Friday, October 28, 2005
People are strange
É bem verdade, as pessoas são estranhas. Tão estranhas que parecem irreais. Frequentemente olhamos para elas e quando pensamos a sério sobre o que vemos, parece que as estamos a ver através de uma névoa que lhes esconde os traços. Se calhar é essa a razão de ser tão difícil conhecer alguém pois não conseguimos ver os verdadeiros traços da personalidade mesmo das pessoas que vemos e pensamos que conhecemos... Vale a pena fazer a seguinte experiência: experimentem cumprimentar uma pessoa que nunca viram... De imediato, são olhados com desconfiança como se fossem vilões à procura do mel escondido... ou então, como se fossem loucos, tornados insanos pelo stress da vida actual... Já ninguém se cumprimenta só porque se cruza... isso implicaria cumprimentar um número quase infinito de pessoas.
Na verdade, quase que estou convencido que essa é uma das forças maiores da música pois ela estabelece (ou não!) comunicação entre pessoas que de outra forma nunca comunicariam. Por essa e por outras conntinuo a dizer que o que é preciso é que haja música!
Na verdade, quase que estou convencido que essa é uma das forças maiores da música pois ela estabelece (ou não!) comunicação entre pessoas que de outra forma nunca comunicariam. Por essa e por outras conntinuo a dizer que o que é preciso é que haja música!
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